Pronto, era tudo o que eu precisava entender! Pois na minha fase pré-faculdade dava o nome a este comportamento insistente e irritante de perseverança, empenho, cabeça dura ou até mesmo de teimoso e pra quem desistia rápido chamava de falta de vontade ou de fraco. Porém a Psicologia veio calar minha boca e mostrar que na verdade tudo não passa de alta ou baixa resistência a extinção. Por isso que alguns comportamentos são mais resistentes a extinção que outros...
Nos primeiros cinco minutos de laboratório achava engraçado o Sniffy pressionar a barra toda hora mesmo percebendo que não saída comida. Porém após 15 minutos já comecei a achar chato e aos 20 já estávamos gritando:"saí daí, você não percebeu que não vai ganhar nada?"; "acorda, meu"; "desista!"... E finalmente aos 25 mins caiu minha ficha:
-Eu sou um Sniffy!
Quer dizer, eu era... E estava resistindo a uma extinção!
Me vi no lugar do Snniffy, senti que estava presa no meu mundo, dentro de uma caixa e alguém gritando comigo: "Pare de pressionar a tecla, vc não vai ter este reforço novamente..." Nunca imaginei que uma aula de laboratório fosse me despertar para as atitudes do meu comportamento.
Assim, podemos concluir que algumas pessoas são mais "perseverantes" e "teimosas" que outras através da sua história de aprendizagem e que alguns fatores as influenciam, como: o número de vezes que um determinado comportamento foi reforçado até a extinção deste reforço.Basta lembrar: " quanto mais um comportamento é reforçado, mais resistente a extinção ele será.". Há também, a questão da intensidade do esforço necessário para emitir o comportamento, esta intensidade influenciará rapidamente na resistência a extinção.
Provavelmente enquanto escrevo este post, muitas pessoas estão sendo reforçadas neste momento... #tenso
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